segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Nocturnos 20

António Carneiro, Nocturno, 1906
A noite estende o seu braço de veludo e antracite sobre a terra. Refugiados em casa, os homens dormem ou, das janelas entreabertas, espreitam as águas onde frágeis raios de luz se afogam como penhor do dia a vir.

2 comentários:

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.