sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Nocturnos 39

Ivan Nikolaevič Kramskoj, Moonlit Night, 1880
Não há como a noite para um longo abandono à melancolia. O corpo descansa, a solidão cresce envolta em sombras e o luar deixa correr fios de luz sobre a paisagem, para que o coração se entregue a um longo devaneio, enquanto a consciência é cruzada por mil pensamentos que mal nascem logo se desvanecem.

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