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Constant Puyo, Au Jardin, 1902 |
Quando o tempo rodava mais lentamente, e as horas se dilatavam como um balão animado por sopro vigoroso, as mulheres desciam aos jardins para aí colherem a luz de uma vida tranquila e as flores de uma paz tão diáfana que nem para ela havia nome. Tudo girava em torno da inocência e da ocultação do mundo. Respiravam sem pressa o aroma da eternidade, como quem recebe a coroa da beatitude.
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