quinta-feira, 18 de abril de 2024

Nocturnos 117

Antoni Guansé Brea, Nocturne, 1992

Noite a transbordar de noites, um delírio de veludos escurecidos  e de sedas obscurecidas pelo trânsito inquieto da Lua. Nada resplandece na púrpura da escuridão. No céu, as estrelas apagaram-se e nenhum sol veio dardejar no horizonte. Eis a hora rude onde a vida em delírio entra no alvéolo do abismo.

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