Daqui |
O retrato de Portugal, baseado num conjunto diversificado de estatísticas do Pordata, não é animador. Envelhecido, média de idade das mães no momento do nascimento do primeiro filho e média de filhos por mulher muito pouco animadoras, poucas habilitações literárias, com grandes gastos em saúde (5,4% do rendimento familiar contra 0,4% da média europeia). Vale a pena ver os resultados, alguns são inusitados como Portugal, um país com crónica falta de médicos, ser o terceiro país da União Europeia com mais médicos. Também a instituição casamento já teve melhores dias, pois 54,9% das crianças nasce fora do casamento. Há coisas positivas com o baixo índice de mortalidade infantil, por exemplo. Seja como for, tendo em conta os dados, Portugal parece estar lentamente a desistir de si próprio, num haraquíri silencioso. Ora o principal problema político de uma comunidade é assegurar a sua persistência no tempo, a sua continuidade. Todos os outro problemas - onde se incluem o da justiça distributiva - estão, ou devem estar, subordinados a esse. É incompreensível como esse não é um dos temas centrais do debate político. Um país a dissolver-se.
Tadinho,do kyrieleison ! Tão timorato !
ResponderEliminarQuem tem medo compra um cão! !!
Um país a dissolver-se sem efervescência.
ResponderEliminarUm abraço
Sem efervescência, o que deve estar em continuidade com os brandos costumes.
EliminarAbraço
Portugal (como significante do colectivo humano que o caracteriza) é um hikikomori fascinado pelo próprio umbigo.
ResponderEliminarEste ensimesmamento permanente garantirá um lugar na linha da frente dos salpicos quando o excremento atingir a ventoinha.