Nicolas de Staël, Desnudo acostado, 1955 |
Um corpo desliza na falésia doutro.
As mãos correm musgos e sedas,
líquenes polvilhados de cal,
a tília a transbordar de silêncios.
Um cântico nasce-te nos dedos.
Ecoa como um fruto desfolhado
na mágoa vesperal da boca,
na sombra da sombra ao meio-dia.
(1981)
Muito bom.
ResponderEliminarAbraço
Muito obrigado.
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