Hoje o Alma Pátria
faz uma visita a uma gravação de 1931, na qual a soprano Corina Freire (sobre a cantora, ver texto aqui) canta um
êxito de revista, Teodoro não vás ao sonoro.
O sonoro não era mais do que a incorporação nos filmes de música e da voz, do
som. Quase um século depois é incompreensível a ausência de som numa película,
mas quando o cinema sonoro surgiu e começou a substituir o cinema mudo, houve
uma grande reacção contra a novidade. Consta que em Portugal essa reacção foi
enorme. É muito curioso ler um artigo de 4 de Abril de 1930, no Diário de
Lisboa, sobre essa reacção (ver aqui).
O tema Teodoro não vás ao sonoro é o
maior êxito de Corina Freire e um sinal irónico da tentação humana – e portuguesa,
claro – de parar o tempo através da negação da sua passagem.
Muito interessante. Para não variar, a eterna reacção à mudança.
ResponderEliminarUm abraço
O artigo do Diário de Lisboa é muito engraçado.
EliminarAbraço