segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Nocturnos 68

Robert Frank, Fourth of July, Coney Island, 1958

Talvez seja verdade que a cada sonho luminoso, onde tudo parece possível e a adversidade é apenas uma ameaça longínqua, corresponda um sono onde a luz do dia é substituída pelas trevas nocturnas, povoadas pelos pesadelos mais inquietantes e pela certeza de que todos os possíveis mais próprios são, na verdade, puras impossibilidades.

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