Arrasto pelas ruas
o peso e a poeira
da frivolidade.
Bebo a seiva fria
no álcool turvo
do sangue.
Sou a sombra presa
na porosa pedra
do silêncio.
Abril de 2022
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.