Hans Kammerer, Am Fenster, 1920s |
Abrir a janela e deixar o tempo deslizar diante dos olhos. Com ele, vêm pessoas, animais, restos de vida que se exibem como se a rua fosse um palco e a janela, um camarote. Por detrás desse rio de acontecimentos esconde-se um outro de águas subterrâneas. Aí, sem que ninguém se aperceba, desfila a memória do que se viveu, os grandes acontecimentos, as coisas sem importâncias, todas as dúvidas que se teve, todas as certeza que a vida rasurou.
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