Lena Justino, Nocturno |
São noites rasgadas pelo bulício dos homens. Veículos que se deslocam para lado nenhum, gente que se cruza nas ruas, onde o cheiro a fumo acentua a dimensão da perda. Se alguém fala, não há quem escute, se alguém cai, não há que o levante, pois a noite tornou-se o lugar onde a loucura do dia se abre e deixa ver o visco sombrio das entranhas.
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