Joan Hernández Pijoan, Flors per als campions I, 1990 |
Sabíamos o aroma do destino e a cor da noite,
o som da canícula no Outono que te
esperava,
o vento na praça onde contávamos
palmeiras,
as mãos cobertas pelo pólen da
língua.
O fogo era uma cicatriz aberta nos
lábios.
O corpo, água lustral
evaporando-se, espirais
de ervas, azevinho a arder nesse
ventre.
Coroação do silêncio, secreta
prosa da alma.
(1981)
Belíssimo.
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Muito obrigado.
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