Modesto Ciruelos González, Abstracción, 1957 |
Falo e de palavras é o solo sagrado,
mãos perdidas nas abóbadas da
terra,
o teu corpo sorvido água por água
até à última, a primeira nascente.
Falo e de palavras é a paisagem,
mãos presas ao sabor do segredo,
a cor dos campos infestados de
ervas,
a casa, aí ao sol e à chuva te
esperava.
(1981)
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