quarta-feira, 6 de maio de 2020

Nocturnos 11

Ana Peters, Negro Marfil, 1993
Um punhado de pedras negras desaba sobre o dia, traz com ele o crepúsculo e logo a noite. Nela, enquanto o mundo escurece, os corpos perdem peso e levitam. Sonâmbulos, erram pelo próprio sonho, de treva em treva, até que a aurora com o seu clarim de luz anuncia a madrugada.

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