Lucio Muñoz, 2-85, 1985 |
arrasto-me
no chão da piedade
e oiço o sinistro
no cântico da multidão.
Não há nos jardins flores
de coral,
nem nos altares velas
para alumiar
o caminho dos mortos.
Ao longe, o dever troa
na piedade
de um imperativo,
na rosa rubra desfolhada
na ara da miséria.
Janeiro de 2023
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