Albert Renger-Patzsch, River Rhine (backwater), 1950s |
Mesmo num mundo desencantado e tomado de assalto pela racionalidade tecnológica existem frestas por onde penetram as imagens míticas. Não vêm na figura de sereias, centauros ou dragões, mas no encantamento que a natureza oferece aos olhos do espectador ocasional. A passagem de um rio, as árvores que, ao erguerem-se para os céus, se reflectem nas águas, o mistério que toda a floresta traz consigo. Nessa hora, o mito retorna e com ele uma felicidade tingida de nostalgia.
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