Manuel Viola, Batalla nocturna, 1975 |
Entre o espasmo e o vómito,
deixo o tempo correr
pelo matagal de urtigas
onde lacerado
repouso o corpo.
A vida dança sob a luz
porosa do poente.
Sonho, as casas arrasadas,
os dias perdidos,
a garrafa há muito vazia.
Agosto de 2022
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