Mário Cesariny, Soprofigura, 1947 |
Observo as núpcias de sangue,
a inocência a deslizar
pelos trilhos
das noites de insónia.
Caminhos azedos,
ruas onde se debruçam
sobre descuidados transeuntes
putas pobres,
quase virgens na infecta
pulsação do desejo
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