Nikias Skapinakis, De noite, 1964 |
Uma noite fêmea, uma noite onde canta o silêncio. Com o seu véu de azeviche, perfurado pela traça estelar, cobre a solidão. Tudo sob o seu império se confunde, para que descanse da azáfama da luz trazida pelo breve parêntesis do dia. Noite mercurial onde dança, como ménade arrebatada, a Terra ungida pelas trevas.
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