Fernando Azevedo, Composição, 1958 |
Sempre o criador simula em si, no fundo do seu ser, a criação. É uma trabalho lento, marcado pela hesitação. Por vezes, vacila sobre a natureza da matéria, outras interroga-se duvidoso acerca da forma que lhe vai dar. O trabalho de criação, porém, não pára. Prossegue incauto nos rios subterrâneos da imaginação, alimenta-se nas fontes da memória e na foz da expectativa. Corre de simulacro em simulacro, até se tornar um mundo novo.
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