quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Nocturnos 131

Paul Cézanne, Château Noir, 1903-1904
A noite abriga-se na escuridão. Envolta em trevas, avança sobre a casa abandonada, a casa que se perdeu na negra luz do oblívio, como um móvel velho e sem préstimo que se deita fora. Assim suspensa, dança sobre o telhado carcomido pelo tempo e com o seu véu de seda cobre-a para a proteger dos rudes exércitos do futuro.

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