Odilon Redon - The Masque of the Red Death (1883)
7. A morte espreita na soleira da porta
A morte espreita
na soleira da porta,
ergue-se nas
ruínas do calendário,
fruto na boca
cansada de erva.
Vem vestida de
ócio e larvas no olhar.
Vem no carro
triunfante de deusa.
Vem no ruído da
árdua e escura clareira.
(A Flor Precária, 1979)
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