Léonard Misonne, By the Watermill, 1900s
Imaginar, primeiro, o sussurrar das águas no leito do rio. Depois, a sua passagem turbulenta, o mover dos rodízios e o esmagar do cereal pelo peso da pedra. Um grito abre o portal do passado e, por instantes, avista-se a vida tranquila e as águas livres, em correria desenfreada, à procura da foz. Não há perfeição maior que a do passado que o crepúsculo, indiferente aos nossos desejos, nos deixa idealizar.
Muito bom.
ResponderEliminarAbraço
Obrigado.
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