Caspar David Friedrich, Couple Watching the Moon, 1824 |
O peso da noite torna-se leve, se a Lua rasga as trevas e abre uma clareira onde os amantes encontram o lugar para o seu amor. Nem a rudeza silvestre da paisagem, nem o ar frio soprado pelo vento norte, nem o temor da escuridão, nem a dúvida que, ainda há momentos, assomava no espírito e tocava no coração, bastam para dissolver o encantamento que a luz do astro lança sobre os corpos, para os raptar do cuidado diurno e os lançar na festa embriagada da beatitude.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.