Imagem gerada através do Dalle 2 da OpenAI |
Simula-se a chuva para que chegue a tempestade e, com o furor dos elementos, a natureza se purifique das manchas que nela as ideias semeiam. Não há pior pesadelo para a natureza do que o pensamento. O que é vivo reduz-se às pequenas perfídias da abstracção. Ao crescerem, transformam-se nos martelos furiosos do desejo. Então, batem, batem, batem sem piedade e reduzem o mundo a um simulacro do inferno.
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