quarta-feira, 13 de setembro de 2023

O progresso moral da humanidade (13)

Alexey Titarenko, Crowd 2, St. Petersburg, Russia, 1993
Imagine-se que por volta do século XVII a subjectividade dos seres humanos se torna o centro da sua acção e da sua avaliação do mundo. A par com a afirmação da subjectividade, esses mesmos seres humanos descobrem-se como indivíduos únicos e irrepetíveis. O reverso da moeda está em que esses mesmos indivíduos passam parte da sua vida mergulhados na multidão, cuja forma de existência implica a dissolução do indivíduo e a aniquilação da subjectividade, como se os indivíduos fossem apenas os grãos de pó necessários para a existência de nuvens de poeira.

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