Otto Scharf, Taufgang, 1905 |
Uma família caminha em direcção à igreja, onde um novo membro vai ser baptizado. Aquelas pessoas repetem um gesto ancestral, dando vida a uma reminiscência que se transmitiu através das gerações, num exercício de persistência da memória. Esta alimenta-se do fervor da devoção e do olhar que cai sobre o lugar onde os mortos encontraram o repouso eterno. É a morte que anima a decisão dos vivos, como se lhes exigisse, para dela virem a ser dignos, a purificação pela água e a certeza de um nome.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.