Sorves o suco da terra e escutas o
rosnar
da matilha a crescer para dentro
das horas.
Olha para ti, Cardílio, olha-te no
espelho
deste dia aberto na branca paixão
das águas,
na estrela da tarde que te anuncia
o silêncio.
O teu nome é um traço fremente de
areia,
a sombra desfolhada dos plátanos,
o rumor dos salgueiros na margem
do rio.
1979
Muito bom.
ResponderEliminarAbraço
Muito obrigado.
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