Markus Luepertz, Abrigo I. Ditirámbico, 1972 |
aperto os dedos
até o sangue romper a pele.
Vejo-o cair, uma mancha
no chão,
uma sombra na crosta do dia.
Imploro ao tempo que pare,
a dor grita
nesse sangue que me foge.
E o tempo passa veloz, rindo-se
do pobre pescoço
preso ao furor do garrote.
Junho de 2021
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