Ho Fan, Pattern, 1956 |
Um homem caminha preso à existência. Leva a vida às costas. Ela vai adormecida no fundo da cesta, sem dar por ele, aquele que lhe dispensa, em cada dia, todas as suas horas. Na parede, o homem nem repara, desenha-se, numa simulação geométrica, um mapa de luzes e trevas. É essa carta que guia, mesmo na sua ignorância, a existência onde o homem que caminha se prende com a vida às costas.
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