Eugene Louis Boudin, Harbor at Bourdeaux, 1874 |
A luz sobre os portos ilumina as partidas e as chegadas. O comércio da viagem exige que o ir e o vir sejam raptados ao reino das trevas, ao império da escuridão. Uma luz difusa desce do céu, cai sobre os barcos ancorados e sobre os que se afastam ou se aproximam. Na cintilação da paisagem, no fulgor das águas, toda a navegação se torna um cântico matinal.
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