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Eduardo Anahory, sem título, 1983 (Gulbenkian) |
Pensamos cidades tomadas pela pureza da geometria, como se fossem fruto de um excesso de racionalidade ou do mais improvável dos acasos. Depois, gera-se um mapa em que as ruas crescem como linhas rectas que se cruzam numa quadrícula. Espreitamos esse mundo, e nele não há homens, nem cães, nem pássaros; e as árvores ali plantadas inclinam-se para a morte tomadas pelo pavor da solidão.
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