segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Nocturnos 123

David de Almeida, sem título, 1984 (Gulbenkian)

A noite desce do alto da sua loucura, paira abscôndita num lugar sem nome, treme na perturbação de vir à existência e entra pela porta do mundo, para trazer a fantasia da escuridão a quem definha no cansaço das coisas iluminadas ou entristece na cegueira trazida pelo tumulto de uma luz excessiva.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.