David de Almeida, sem título, 1984 (Gulbenkian) |
A noite desce do alto da sua loucura, paira abscôndita num lugar sem nome, treme na perturbação de vir à existência e entra pela porta do mundo, para trazer a fantasia da escuridão a quem definha no cansaço das coisas iluminadas ou entristece na cegueira trazida pelo tumulto de uma luz excessiva.
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