Henri Cartier-Bresson, Florence, 1933 |
Quando damos por isso, o sítio onde residiam os nossos sonhos mais benevolentes e as esperanças mais autênticas não é mais do que um imenso e desolado lugar vazio. Olhamo-lo com indiferença, não porque exista dor ou decepção por sonhos e esperanças não encontrarem possibilidade de realização. A questão é outra. Trata-se de não ter sonhos, nem esperanças. O que não é uma coisa má, pelo contrário. A libertação do império da expectativa abre a mente para a realidade tal como ela se manifesta diante dos nossos olhos, que começam, por fim, a ajustar-se àquilo que devem ver.
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