Charles Job, Abend an der Arun, 1907 |
O suave enlanguescer da noite permeia a terra, o ar e a água. Tudo se suspende, uma doce melancolia ergue-se para penetrar a couraça do tempo e, atravessando desertos e abismos, chegar aos dias de hoje. Promessa de felicidade que o passado envia, uma reminiscência que, de súbito, irrompe na memória e arrasta aquele que medita para a vida que não viveu, para a experiência de uma paisagem que nunca viu.
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