Otto Scharf, Abend, 1900 |
Quando a serpente da noite cai dos céus, os corpos inclinam-se para a terra, como se a paisagem lentamente se diluísse e nada mais restasse que o crepitar das folhas secas sob o tremor dos pés, o canto triste das aves nocturnas ou uma cruz de pedra que assinala o espaço e regista, com a minúcia de um velho escrivão, o passar do tempo.
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