William Anckorn, Rêve d'Enfant, 1894 |
Os sonhos de criança são o reflexo de um mundo onde as possibilidades, as mais inesperadas, parecem estar em aberto. Tudo o que então é desejável paira no coração como necessário, e é isso que torna aqueles dias um tempo de beatitude, onde se caminho pelo paraíso, mesmo se alguém, ao alimentar sonhos e quimeras, saiba que entre o desejável e o necessário há um contencioso sem fim. O silêncio de quem sabe é um tributo aos sonhos que teve na infância e que chegou a hora de os deixar correr na fantasia de quem ainda não deve marcar encontro com a realidade despida do véu da ignorância.
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