Júlio Pomar, Cena na Praia, 1959 |
Existem praias nocturnas, onde a noite desce em manchas de escuridão sobre o ouro das areias. Ali juntam-se aqueles que não suportam o fulgor do dia e entregam-se a grandes libações em honra dos deuses do obscurecimento. Quando chega a aurora, tudo se dissipa, restando apenas a monotonia das areias batidas pelas ondas e o grasnar das gaivotas.
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