Emil Nolde, Marisma con molino de viento, 1936 |
O peso da luz dissolve lentamente a muralha de nuvens e desenha um alfabeto de sombras lancinantes sobre as águas do pântano. Tudo se suspende na paisagem e a vida, por instantes, hesita entre o passado e o futuro. Então um pássaro canta ao longe, a reverberação cresce em intensidade e tudo o que existe retoma o nome esquecido e a viagem adiada.
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