George Braque, A Noite, 1951 |
A noite é um velho viajante que, carregado com o fardo da vida, se perde no caminho, vagueando por ruas e avenidas, saltando de praça em praça, procurando os cais onde terá aportado e que serão, segundo uma esperança nunca confirmada, os lugares de onde partirá para reencontrar o fio que o conduza, entre as sombras da cegueira, ao destino que o espera.
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