Mário Eloy, Paisagem, 1930 (Gulbenkian) |
Um estado de beatitude pode nascer de uma nuvem de melancolia. Uma paisagem viva desaparecida há muito, um casario nascido do barro do esquecimento, a passagem dos barcos pelo rio da memória. De súbito, um clarão inunda o espírito e a verdade do mundo poisa, melancólica, no ramo do olhar.
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