Júlio Resende, Cabeças de homens, 1946 (Gulbenkian) |
Uma lenta aproximação dos homens, onde os hálitos se tocam e os olhares se cruzam, simula uma comunhão que se supõe no fundo de toda a comunidade. Os olhares, porém, logo se afastam e aquilo que parece estar próximo não é mais do que o simulacro de uma conformidade, que esconde a distância infinita que vai de um a outro eu.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.