domingo, 9 de junho de 2024

Simulacros e simulações (64)

Júlio Resende, Cabeças de homens, 1946 (Gulbenkian)
Uma lenta aproximação dos homens, onde os hálitos se tocam e os olhares se cruzam, simula uma comunhão que se supõe no fundo de toda a comunidade. Os olhares, porém, logo se afastam e aquilo que parece estar próximo não é mais do que o simulacro de uma conformidade, que esconde a distância infinita que vai de um  a outro eu.

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