Manuel Casimiro, La mer, 1979 (Gulbenkian) |
Olhemos lentamente as águas do mar, deixemos o olhar deslizar pela inquietação sem fim, até que tudo se torne claro e possamos ver o jogo infinito entre água e luz. Num primeiro tempo, as águas revoltas prendem a luz que sobre elas caem. Depois, cansadas da luminosidade que as habita, vão libertando, para quem sabe ver, a luz agrilhoado no segredo das suas moléculas, no visco dos átomos, no mais fundo e imaterial que há em si.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.