Arnulf Rainer, Blu nero, 1957-59
Como a vida também um novelo se desenrola puxando por um fio. E enquanto se puxa, a trama de memórias, segredos, desejos, traições desdobra-se, toma forma, cresce para dentro do dia, e logo se suspende dos dedos, até que a mão se cansa e tudo se perde na poeira da solidão.
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