JCM, Praça 5 de Outubro, TN, 2015 |
37. Passagem do
tempo
Naquele tempo… sempre é outro
o tempo em que a língua se perde
no sal, ou no silvo da seiva sequiosa.
Dois mil anos e no lugar das
pedras
o reboco lascado na morada do
olvido,
o alumínio que sutura as janelas.
Do segredo das folhas batidas de
luz,
não restará uma aragem, um grito,
uma âncora balanceada no coração.
1979
Belíssimo.
ResponderEliminarUm abraço
Muito obrigado.
EliminarAbraço