Vila Cardílio, Torres Novas |
39. Avita
Olhar o poço perdido na terra,
a cinza que te serena a morte,
a ferida aberta na face ardente.
Falaremos de ti no silêncio do rio,
o cansaço de fêmea ao luar,
o tijolo do tempo sob as ancas.
Na cicatriz de sombra dos gestos,
na passagem das mãos pelo sol,
perpétuo fulgura o fogo deste dia
1979
Um poema belíssimo.
ResponderEliminarAbraço
Muito obrigado.
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