António Carneiro, Nocturno, 1911 |
Ver a fugaz paisagem pelo orifício lunar é somar mistério ao mistério. As casas pairam presas à sonolência a que se entrega a vida exausta. Uma rua pontilhada de luzes esconde-se por dentro do silêncio. Restam as águas que levam no seu rumorejar a graça descida dos céus e o enigma oracular da escuridão da noite.
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