Alexander Rodchenko, On the Pavement, 1930 |
Os corpos espalham-se como sombras pregadas ao chão, figuras fictícias roubados ao esquecimento, simulacros de uma humanidade dependente dos animais que deles tomam conta, como se fosse essa a causa final que um Deus benevolente lhes tivesse inscrito no código genético. Por vezes, arrastados por uma loucura implacável, os cães ladram e uivam perante o silêncio lunar. Então, aquelas figuras de sombra ganham vida e arrastam os animais para dentro de casas onde simulam uma vida digna de ser vivida.
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