Constant Puyo, Im Schilf, 1903 |
É possível que a razão não seja a faculdade mais indicada para produzir uma vida feliz. Também o instinto pode conduzir os seres humanos para sendas de errância e perdição. Restam a imaginação e a memória como caminho para a beatitude. Mergulhar na natureza e deixar a imaginação correr num suave devaneio, onde o passado se vai inventando, momento a momento, numa memória que se descobre onde nada existia. Então, o coração bate impelido pela brisa suave da manhã, para tornar o presente tão desejável quanto a reminiscência do passado que se acabou de fantasiar.
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