Heinrich Wilhelm Müller, Hamburgo, 1900 |
Velada a luz do dia, as águas tornam-se música sob o império da noite. Sobre elas, deslizam pequenos barcos como poemas cantados. Quem olha de longe deixa-se contaminar pelo encanto da paisagem e, em certas horas, ouve, como uma velha canção, o declinar da poesia da viagem no fundo musical das águas tomadas pela sombra.
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